quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SÍNDROME DE MARINA

Em tempos de campanha e tantas incertezas, o aparecimento de síndromes é mais comum do que se imagina. Já não bastavam a mentira e a fobia por ladrões do dinheiro público, mamatas dos políticos e pela volta da inflação, eis que entra, novamente, em cena, a Síndrome de Regina Duarte, aquela que, há 10 anos, fez a atriz declarar que tinha medo do PT e de Lula. Agora pode estar surgindo outra tão perigosa se não for diagnosticada a tempo e devidamente tratada: a Síndrome de Marina Silva, já manifestada em milhões de eleitores. Seus sintomas principais são a dúvida (será capaz?), a repetição de velhas práticas ( entre elas o mote de que vai governar com todos os partidos) e a desfaçatez de dizer que vai 'unir as pessoas e abolir a velha política'. Todos sabem que a candidata é um monstrengo ( no bom sentido) fabricado pelo próprio PT, podendo ser seus braços e pernas, com uma cabeça peemedebista a controlar o país. Um plano B, visando perpetuar a espécie nos corredores de Brasília e, principalmente, no Congresso Nacional, com a mais velha prática política que existe, isto é, criar dificuldades para, aí sim, vender facilidades. E tudo em nome da governabilidade. Filme que os brasileiros já estão acostumados a ver e lembram muito bem do final. Preconceito? Não, apenas tristes lembranças de Getúlio, Jango e Collor de Mello.