quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PSDB: OPOSIÇÃO A FAVOR DO BRASIL

Este tem sido o slogan defendido, nos últimos meses, por tucanos de norte a sul do país. Mas não adianta a ninguém de bom senso, que seja a favor do Brasil, mesmo, parte ou não do grupo de correligionários e admiradores do ideal social-democrata, ter - nem fazer - oposição por oposição. Principalmente, nos moldes daquela que se costuma ver quando a coisa não vai muito bem, quando a crise existe, de fato, ou há menos de um ano das próximas eleições (vereadores e prefeitos) - como agora - época em que os chamados 'oposicionistas' tomam os espaços disponíveis para manifestar sua contrariedade a tudo e a todos que aí estão e vêm com soluções 'mágicas', como se as pessoas ainda acreditassem nelas. E em Papai Noel, para não perder a ocasião. Impeachment ou qualquer outra forma de afastar e atrapalhar uma autoridade, constituída, seja síndico de prédio, representante de associação de bairros, prefeito, governador, presidente da Câmara, do Senado ou até da República não pode prevalecer, nunca, sobre a vontade popular, pois significa ir contra a Constituição e, muitas vezes, criar, apenas, um caos ainda maior pois as leis surgiram, exatamente, para resguardar direitos e impedir que se faça justiça com as próprias mãos - como na Mesopotâmia, onde as primeiras sociedades adotaram o Código de Hamurabi ou Lei do Talião, baseada no “olho por olho, dente por dente”-, o bel-prazer de oportunistas ou se inventem 'estórias' que servem apenas para servir a quem quer se beneficiar à custa do sofrimento alheio. Felizmente, muito tempo se passou e a democracia se consolidou na maior parte do mundo (mesmo sendo este regime a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas, como dizia Winston Churchill), fazendo com que haja o direito à livre manifestação do pensamento e ao contraditório. Aliás, como propõe o PSDB, sim, mas sem perder o foco, pois o partido não pode ser associado com palavras como “golpismo” e “autoritarismo” e deve oferecer o que estiver ao seu alcance para reverter esse quadro que a oposição à oposição tenta pintar (PT e partidos da base alugada), englobando o campo social e econômico, mostrando o atual cenário do país e quais os caminhos que o PSDB defende. Além disso, retratar como o partido reverteria a crise. A legenda pretende, também, terminar com a ideia de que não aceitou a derrota de Aécio Neves nas eleições de 2014 e que, a partir de então, se dedica, exclusivamente, a conseguir o impeachment da presidente Dilma que, queiram ou não, é a mandatária (mesmo com todas as deficiências morais e intelectuais) e mais de 50% da população lhe confiaram o voto (o que não significa que não possa renunciar, se for o caso, tampouco a justiça seja implacável, idem). Sendo assim, deve-se parar de tentar 'derrubar' governos, potencializar crises que já não estão fáceis de administrar, ficar de mexericos criando coisas e deixar a disputa eleitoral para quando a primavera chegar. A crise existe - em todas as instâncias -  é inexorável, e será muito mais fácil atravessar a tormenta se ao invés de somarmos nos dividirmos. Vamos tentar, ao menos, controlar nossas emoções - as eleitorais, inclusive - começando por fazer nossa parte dentro da comunidade, colaborando para superar os problemas mais próximos objetivando ao crescimento pessoal, da família, do vizinho, do colega de trabalho e de todos que fazem parte do nosso universo, a começar pelo município do qual todos fazemos parte. Diretamente. Como quer o PSDB. Como querem os amantes da ordem e do progresso. Como exige a democracia.