Com tantos "postos ipiranga" em casa, o presidente Bolsonaro optou por
Paulo Guedes para tomar conta da economia. Bastava nomear o filho,
deputado-senador Flávio e seu braço direito ( ou mão direita, esquerda
e, com certeza, cérebro), Fabrício Queiroz, que
o Brasil conseguiria sair do buraco rapidinho e voltar a ficar entre as
maiores economias do mundo. O que Flávio conseguiu fazer, ou seja, de
um carro popular em 2002 possuir, hoje, um patrimônio de mais de 4
milhões em imóveis, é de deixar qualquer bam-bam-bam
inibido ao mexer com o dinheiro dos outros. Sem falar do "enfermo"
Queiroz que também conseguiu "rachar" os salários de muita gente
transformando-os em automóveis ( certamente não eram iguais ao do
Flávio) vendidos com lucros exorbitantes fora de qualquer
mercado. Se as coisas continuarem do jeito que estão, sem as devidas e
plausíveis explicações - com ênfase para a punição - não só a economia
brasileira vai afundar como o próprio governo que, se tentar tirar o
sofá da sala, permitirá que o diabo petista
entre, novamente, nos lares, nas vidas e nos governos do presidente e
de seus aliados. Deixando o lado tragicômico de lado, bem como as
intromissões do STF para barrar as investigações, o milagre da
multiplicação que o filho número 2 do presidente parece que
realizou tem de ser muito bem explicado sob pena de também contribuir
para a destruição de um sonho que a maioria do País ousou sonhar um dia.