quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

MILAGRES DA MULTIPLICAÇÃO

Com tantos "postos ipiranga" em casa, o presidente Bolsonaro optou por Paulo Guedes para tomar conta da economia. Bastava nomear o filho, deputado-senador Flávio e seu braço direito ( ou mão direita, esquerda e, com certeza, cérebro), Fabrício Queiroz, que o Brasil conseguiria sair do buraco rapidinho e voltar a ficar entre as maiores economias do mundo. O que Flávio conseguiu fazer, ou seja, de um carro popular em 2002 possuir, hoje, um patrimônio de mais de 4 milhões em imóveis, é de deixar qualquer bam-bam-bam inibido ao mexer com o dinheiro dos outros. Sem falar do "enfermo" Queiroz que também conseguiu "rachar" os salários de muita gente transformando-os em automóveis ( certamente não eram iguais ao do Flávio) vendidos com lucros exorbitantes fora de qualquer mercado. Se as coisas continuarem do jeito que estão, sem as devidas e plausíveis explicações - com ênfase para a punição -  não só a economia brasileira vai afundar como o próprio governo que, se tentar tirar o sofá da sala, permitirá que o diabo petista entre, novamente, nos lares, nas vidas e nos governos do presidente e de seus aliados. Deixando o lado tragicômico de lado, bem como as intromissões do STF para barrar as investigações, o milagre da multiplicação que o filho número 2 do presidente parece que realizou tem de ser muito bem explicado sob pena de também contribuir para a destruição de um sonho que a maioria do País ousou sonhar um dia.