Tem gente por aí, principalmente, pessoas que fazem parte do grupo do "
quanto pior, melhor", dizendo que a eleição de Bolsonaro dividiu o
País. Tirando a turma referida acima e os outros segmentos que têm os
mesmos interesses pessoais com o insucesso do
governo - e da maioria deles, seja nos estados, seja nos municípios -
aliás, qualquer um que se baseie na vontade expressa nas urnas, todos
sabem que o Brasil está dividido faz tempo. Certo ou errado, esta forma
de se fazer e pensar em democracia ( que é
muito ruim mas ainda é o melhor que temos) deveria apontar numa mesma
direção que é um País de menos desigualdades sociais, que passe por
reformas urgentes, necessárias e profundas e onde não se roube tantos
"dinheiros públicos", divulgado ou não "pelas mídias".
Mas como tudo isto está bem longe de se tornar realidade, as
desigualdades permanecem, as reformas sem viés, ideologia, interesses
pessoais, toma lá dá cá e tantos outros métodos nocivos prevalecem, a
roubalheira continua, todos trazendo consigo as divisões,
estados rebelados ( como a maioria do Nordeste) além das manifestações
meio sem sentido como as dos dias 26 e 31 onde pretendeu-se (em parte se conseguiu)
mostrar o desejo de boa parte da população por mudança na forma de agir e
no caráter das instituições mas que deve
ser apenas um tiro no pé ou saindo pela culatra pois, gostemos ou não, a
própria classe política e a Constituição estão por trás, ao lado, na
frente e a proteger as desigualdades, as divisões e a roubalheira que
reina em cada canto de um País loteado e entregue
às "criminalidades". E às facções.