sexta-feira, 18 de março de 2016

ÓDIO À PÁTRIA

O Brasil, certamente, tem vivido o auge de sua mais séria crise desde a instalação da República. De certa forma, só comparada aos governos de Vargas (1954), que terminou de maneira trágica, com seu suicídio - apesar das teorias conspiratórias -  e de Collor (1992), com o povo indo às ruas exigir o impeachment, acatado pelo Congresso Nacional em votação histórica. Em ambas, havia clima de muita insatisfação, intranquilidade nas ruas e dificuldade nos lares, pois a população convivia, a cada minuto, com novas e surpreendentes denúncias e fatos envolvendo personagens centrais do governo com a corrupção entranhada nos diversos segmentos e a derrocada causada por uma economia em queda (leia-se inflação, desemprego, taxa de juros e aumento/criação de impostos). Produzida (não, necessariamente, nesta ordem) pelo PT da presidente Dilma, ministro sub judice Lula, 'cumpanheirada' presa e os muitos que ainda se encontram fora do cárcere - se bem que merecem masmorras e castigos proporcionais aos crimes praticados contra brasileiros e a humanidade que também acreditou termos um 'cara' e conseguido dissipar a pobreza -, a crise, sem precedentes, tem de acabar o quanto antes sob o risco de um colapso maior, e, até, atitudes fratricidas, pois este parece ser o desejo de uma sigla partidária, desesperada, que não reconhece a derrota, não confessa o estelionato eleitoral, as pedaladas, que a oposição não é golpista e está disposta a lutar para defender seus escusos interesses. Que a Justiça e o Congresso Nacional não permitam artifícios que posterguem o sofrimento de brasileiras e brasileiras, a sobrevivência de um moribundo formado por Lula, Dilma, PT, PC do B (e mais uns minguados anões que insistem em contrariar a maioria) nem o despertar de um Caxias, certamente, decepcionado com os 13 anos de tanta anarquia, desmando, roubalheira, sofrimento e ódio à Pátria.