quarta-feira, 23 de março de 2016

SEM GOLPE

A insistência com que membros do governo falam em golpe indica que estão sofrendo de um hábito repetitivo, uma compulsão à repetição (espécie de ato falho), neurose cujo tratamento não pode ser adiado pois trará outras complicações além de mais inflação, desemprego, aumento na carga tributária e da corrupção e outras mazelas que destroem o país a cada dia. Prova de que a doença tem de ser controlada, o quanto antes, são os próprios pais da facção, a presidente Dilma e o ex-futuro primeiro-ministro, Lula, que, ao invés de trabalhar, só falam em golpe, certamente, pensando no sonho de cometer um diferente - não bastam a roubalheira, o estelionato eleitoral, as pedaladas, o rombo nas contas públicas, as mortes de cidadãos nas portas de hospitais, durante os assaltos, dos aposentados do INSS, a qualidade (?) de ensino, a dependência (o engodo) pelos programas sociais - ou seja, que lhes permitisse suspender o Poder Legislativo, com fechamento do congresso ou parlamento, mandando para prisão ou exílio os oposicionistas (haja cadeia ou lugar nos aviões pra tanta gente), instaurar um regime de exceção, com suspensão de direitos civis e eleições, decretação de estado de sítio, de emergência ou lei marcial e instituir novos meios jurídicos (decretos, atos institucionais, nova constituição) dando continuidade e legitimando, de vez, o bolivarianismo. Mas este talvez seja o último delírio do PT e dos partidos dos puxadinhos desesperados (PPD, ideia gratuita para a criação de uma nova sigla abrigando os dissidentes do PC do B, PP, PSD, PROS e outros, por enquanto, menos votados), uma vez que os movimentos populares, com seus panelaços, apitaços e gritos, espontâneos e não pagos, e de várias instituições sérias como o Judiciário, a OAB e grande parte da Imprensa têm crescido e indicado o caminho do impeachment como a melhor alternativa para que o Brasil volte a crescer, ficando livre deste que foi, e ainda está sendo, o pior e mais corrupto governo desde a Proclamação da República A população não aguenta mais ouvir discursos que insistem em chamar de golpistas quem deseja ver, por exemplo, ladrões atrás das grades - de preferência em colônias penais bem afastadas, trabalhando, claro, e depois de devolver o produto do roubo -, criminosos de mãos sujas impedidos de ocupar (sem essa de inelegibilidade por oito anos) cargos e exercendo mandatos eletivos e projetos sociais, verdadeiramente, voltados pra todos.