quarta-feira, 29 de agosto de 2018

DITADURA NA TV

A maioria das entrevistas com os presidenciáveis na TV tem mostrado que o objetivo é muito mais de massacrar do que permitir- lhes apresentar suas propostas. O que vêm fazendo, por exemplo, os apresentadores do Jornal Nacional - cujas perguntas a Ciro Gomes e Jair Bolsonaro indicam, claramente, fortes tendências e preferências por candidatos do "centrão" e, pasmem, até do "partidão" e do PT que sempre deram à Globo muitas supervantagens - também mostra a intenção deliberada de mudar a votação que os dois terão no dia sete de outubro, levando a um segundo turno quando, quem sabe, podem surgir coligações e apoios que contrariem interesses. Principalmente, Jair Bolsonaro que, mais uma vez, foi atacado covarde, editorial e ditatorialmente - aliás, no plano de uma mesma ditadura ao qual aquela emissora se acostumou desde quando seu "dono", Roberto Marinho, fez pactos com os militares para atingir os muitos objetivos e agora os empregados tentam omitir e negar - mas que não pode se defender porque " o tempo acabou, as regras com os assessores não permitem a apresentação de documentos", etc. Deve ser por estas e outras que vem se discutindo a eficácia e qualidade de sabatinas e entrevistas nos moldes do JN para candidatos à frente do processo pois a experiência mostra que quando se pratica o mau jornalismo (aquele que diz que quando você bate é democracia e quando você apanha é ditadura) só quem pode perder é um candidato melhor colocado nas pesquisas, no caso, Jair Messias Bolsonaro, ao qual vêm sendo feitos ataques, alguns improcedentes e, outros tantos, sem direito de resposta como fizeram, até o momento, repórteres, comentaristas e apresentadores da Rede Globo.