quarta-feira, 5 de setembro de 2018

FESTA ERÓTICA

Lembro- me de ter ouvido alguém comparar a política nacional a "uma suruba, uma bacanal". Lembro-me, também, que não foi alguém que o fez num bar da esquina ou qualquer outro ambiente de descontração. O autor da pérola - que não deixa de ter fundamento - foi, nada mais, nada menos que o veterano senador Romero Jucá ( PMDB-RR) que deve entender muito bem de tudo isto pois representa uma das formas mais vis de se praticar a "arte" da política com todos seus aspectos repulsivos de praticá-la sempre de forma a se servir dela em benefício próprio ou para atender grupos, amigos, parentes, etc. Aliás, como se faz em, praticamente, todos os municípios brasileiros. De Norte a Sul, não importa o tamanho. Estamos em plena campanha eleitoral, oportunidade para se começar a mudar a grande confusão criada pelos últimos governos que conseguiram transformar o Estado numa grande máquina de corrupção, onde o serviço público fica à mercê do privado; sua qualidade é discutível, uma vez que o sistema é viciado - e viciante -, gasta-se tudo que é arrecadado (uma das maiores cargas tributárias do planeta), quase sempre de forma perdulária e numa  desproporção (custo- benefício) descomunal, inclusive para manter os Três Poderes de maneira nababesca, todas provas inequívocas de que vive-se uma grande "suruba" tal qual o senador, nada impoluto e moralista, referiu-se, dia destes, em discurso na "Casa Alta" e que precisamos começar a mudar. Lemas como família, amor a Deus, à Pátria e às famílias, a ordem e o progresso como regra geral e a permanente guerra à corrupção, bem como à perda do direito de ir e vir com a criminalidade que grassa em cada canto do País, devem ser muito bem analisados todos os dias e no próximo dia sete de outubro, devidamente, instrumentalizada quando teremos em mãos o voto e o dever de mostrar se queremos mudanças ou permanecer como estamos, por exemplo, nas garras do pacto feito entre o PSDB, PT, (P)MDB e congêneres, partícipes e cúmplices de uma estrutura carcomida que permite o avanço de uma epidemia que se não for combatida representará, mesmo, nossa destruição e independência.