O presidente eleito, Jair Bolsonaro, ao escolher alguns 'notáveis' para
ajudá-lo, como o juiz Sérgio Moro, o astronauta Marcos Pontes, o renomado economista Paulo Guedes, o general Augusto Heleno, entre outros, tem começado bem sua guerra contra o atraso, a insegurança, a mesmice (se bem que já começou a ceder à indicações partidárias, mas como ninguém é perfeito mesmo...) e
a corrupção a que o Brasil foi submetido, principalmente, nos últimos anos
dos governos petistas e desastrados do PMDB e demais da base alugada. Se a coisa não ficar só nas
fake news, isto é, se acontecerem, logo após a posse, em janeiro,
encaminhamentos para o Congresso Nacional de medidas urgentes como a
diminuição expressiva do número de ministérios; plano emergencial de
corte de despesas - incluindo o teto de gastos; uma reforma da
Previdência que não puna ainda mais o trabalhador -; privatizações; diminuição de impostos; reformas tributária e política (com
aperfeiçoamento na trabalhista para melhorar a relação
empregado-empregador); apoio amplo, geral e irrestrito no combate à
roubalheira, particular e institucional e, claro, aquelas que foram
responsáveis por alavancar sua vitória nas urnas, a segurança pública
(com ênfase no tráfico de drogas e armas); a rediscussão sobre a redução da maioridade e a posse de armas, bem como a volta da autoridade, da
moral e dos bons costumes, poderemos continuar sonhando que melhores
dias virão. Mas se a velha prática do toma lá dá cá continuar
prevalecendo, - algo que Bolsonaro diz abominar e combater há muito, e nós também, -
influenciando na escolha, por exemplo, de presidentes da Câmara e do
Senado, além da distribuição de cargos visando a tal da governabilidade
para aprovar " projetos importantes para o País" ( a cantilena de sempre
para justificar fracassos), aí, capitão-presidente, pode ter certeza,
pessoas que lhe deram carta-branca, e milhões de votos, começarão a se
decepcionar e achar que o Brasil acima de tudo foi apenas uma estratégia
eleitoral e uma big fake de uma noite de um quase verão. Aí, Jair Messias Bolsonaro, isto abalará ainda mais nossa jovem democracia indicando e abrindo espaço para a volta triunfante da corrupção e, consequentemente, daqueles que durante anos quase destruíram nosso País. O que não querem seus 58 milhões de eleitores, nem os mais de 40 milhões que não compareceram às urnas, anularam o voto ou votaram em branco no segundo turno.