quinta-feira, 15 de novembro de 2018

MEIAS VERDADES

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, continua citando o versículo João 8:32 da Bíblia que fala da verdade como libertação. "E conhecereis a verdade e a verdade os libertará". Só que, ninguém melhor do que ele sabe, na política nacional é quase impossível colocar a verdade acima de tudo e, principalmente, libertar a maioria de nosso povo que, hoje, ou vive em opressão, do assistencialismo, ou na pobreza. Quando consegue sobreviver. A tarefa de unir os povos, com todas as suas diferenças e dificuldades, e apaziguar, mesmo que durante o período de adaptação do novo governo (100 primeiros dias), a ferrenha, vingativa, muitas vezes mentirosa oposição, não será nada fácil pois há muito por se fazer para recuperar o tempo perdido e o atraso e porque o PT voltará àquilo que sempre foram suas marcas principais: barulho, estardalhaço, mentira e a levar algum tipo de vantagem. Seja ela política ou até mesmo financeira, como podem atestar os últimos 13 anos e os ex-companheiros que têm contado as peripécias de seus principais líderes. Portanto, é bom o presidente " já ir se acostumando com a ideia de ter de lidar com a disseminação do ódio e com as muitas mentiras - ou falta da verdade - em seus calcanhares produzidos por petistas inimigos da Pátria e parte da mídia que aprendeu a mamar nas tetas do Estado. Mas também deve se preocupar com o chamado fogo amigo produzido por muitos que estão ao seu redor, falando 'pelos cotovelos', como o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o futuro Ministro da Economia (posto Ipiranga), Paulo Guedes e outros que, no afã de mostrar serviço e de serem logo nomeados, vêm proferindo tudo que diga respeito a suposta economia de dinheiro público mas que podem não passar de medidas demagógicas e ainda 'queimar' uma imagem que ainda nem começou a ser construída.