sexta-feira, 15 de maio de 2020

FARELOS COME

Muitas pessoas já comparam o governador do Rio, Wilson Witzel, aos seus antecessores, todos presos ou em vias de voltarem a ver o "sol nascer quadrado". No caso, Sérgio Cabral e Luiz Pezão e Rosinha e Anthony Garotinho, respectivamente. Isto ocorre, principalmente, pela máquina de corrupção instalada há pelo menos duas décadas que vêm saqueando os cofres do Estado, seja pela máfia nas áreas de Saúde e Transportes, seja na administração pública e no eterno toma lá dá cá vindo da Alerj. Têm, ainda, contra ele, sua inexperiência política, já que nunca desempenhou cargo eletivo, bem como uma legião de extremistas, principalmente, os bolsonaristas, uma vez que o governador não vem concordando com algumas posições do presidente da República, entre elas, o fim do isolamento social e uso indiscriminado de alguns medicamentos experimentais no combate à pandemia do coronavirus, como a cloroquina, e reabertura do comércio e liberação de serviços considerados - por ele - essenciais ( salões de beleza, academias de ginástica, etc). Mas, diferente, dos réus-confesso presos e investigados que continuam negando a prática de crimes, Witzel tem tomado medidas que cabem a ele neste momento de grave crise que é determinar exoneração imediata de alguns envolvidos ( falta muita gente), coisa que os antecessores demoravam muito a fazer ou só ' debaixo de vara'. Ou após a explosão da mídia e redes sociais. Uma boa medida para quem pretende não se misturar com tantos porcos que existem no governo do Rio.