segunda-feira, 25 de maio de 2020

PONTES À VISTA

Várias foram as promessas de campanha de Bolsonaro. Entre as muitas que fez, estava a da " porteira fechada", referindo-se ao fim do toma lá, dá cá, ou seja, sem aqueles grandes acordos para garantir a tal da governabilidade, um dos muitos cânceres do País há muito, muito tempo. Só que, ao primeiro sinal de  perigo iminente, o presidente, que conhece isto como poucos (foi parlamentar durante 30 longos anos), vem seguindo à risca o aprendizado ao distribuir cargos para aliados de todas as horas como partidos do chamado Centrão, entre eles, o DEM de Rodrigo Maia, o PTB, de Roberto Jefferson e o PSD, de Gilberto Kassab, águias da política nacional. Mas tem, ainda, o PP, de Ciro Nogueira que, inclusive, começou a fazer a "ponte" com o Palácio mandando o chefe de gabinete do senador cujo nome, pasmem, é Marcelo Lopes da Ponte. Como se vê, em Brasília e em qualquer cantinho deste Brasil, é tudo farinha do mesmo saco quando se trata de assaltar os cofres públicos para garantir as " boquinhas". Ou evitar desastres maiores como um processo de impeachment.