sábado, 2 de maio de 2020

CAIXA DE SURPRESAS

Ninguém se esquece do dia em que Bolsonaro, logo após a posse, falava de seu orgulho por ter montado o mais seleto ministério de todos os tempos e de ter aliados de primeira hora de fazer inveja a qualquer líder político. Passado quase um ano e meio, vários colaboradores seus saíram por não aguentar as pressões, ou não suportar algumas atitudes e falas do " chefe". Após frituras, desprestígio e indisposições, uns foram obrigados a pegar o boné e o banquinho e sair de fininho, outros pediram demissão e um até saiu do cenário para sempre , literalmente, após ficar " mortinho" no governo. Dizem que os culpados fazem parte de um tal ' gabinete do ódio,, liderado por um de seus filhos, mas a verdade que o outrora dito super-ministério - ou o que restou dele - hoje já não tem tanta credibilidade, tampouco, demonstra capacidade para superar a grave crise que o País atravessa tendo no " elenco" um ministro da Saúde que mais parece um Rolando Lero; um astronauta que continua em órbita; um economista que deixa claro não acreditar nem no que fala; um ministro da educação sem muita educação e conhecimento das letras; um diplomata sem muita diplomacia, capaz de contornar problemas internacionais, por exemplo, com a China, Israel e países árabes, isto sem falar nos problemas que levaram o presidente a ficar sem partido já que o PSL, que o elegeu, possuir em seus quadros membros que não querem vê-lo nem pintado, sejam quais forem as cores. E para não dizer que os problemas param por aí (e daí?), Bolsonaro tem atirado para todos os lados fogos amigos e inimigos, podendo significar uma crise institucional cujo resultado pode ter precedência bem recente na História do Brasil. Coisa que os sobreviventes do Covid-19, do desemprego e da fome também não desejam por vivermos tempos de pandemia, de ficar em casa e evitar novos problemas.