quarta-feira, 6 de maio de 2020

PRESIDENTE DO CHILIQUE


Muitos presidentes brasileiros passaram à história por características pessoais, particulares ou até fatos que marcaram, profundamente, seus governos. Foi o caso de, por exemplo, Getúlio Vargas, pela ditadura do 1° governo culminando no suicídio que ocorreu no terceiro ano do segundo mandato; o modernismo de Juscelino Kubitscheck, o presidente Bossa Nova; a renúncia e a " vassourinha" de Jânio Quadros; o regime militar que acaba com o general João Figueiredo, autor da abertura política e do " prendo e arrebento"; Sarney que assumiu por causa da morte de Tancredo Neves; a grande corrupção implantada no governo populista de Luiz Ignácio Lula da Silva e os impeachments de Collor e Dilma. Temos, agora, no Palácio do Planalto - e nas ruas e mídias - Jair Bolsonaro que já começa a se notabilizar como o presidente das falas desconexas, atos intempestivos, extremismos dos que amam e odeiam, perseguição à Imprensa, tentativa de ingerência em outros poderes, pelos conflitos institucionais, suspeitas e indícios de corrupção praticada por familiares, por não conseguir emplacar promessas de campanha como " acabar com o toma lá dá cá no Congresso Nacional, pelo número de nomeações e exonerações recordes e desastrosas como a do ministro da Saúde durante uma pandemia, etc. Sem falar em outras que, a cada dia, marcam mais seu temperamento e o governo que parecem ser a subserviência aos filhos e ao imperialismo dos americanos, conhecidos como aqueles que não têm amigos e sim interesses (coisa que o presidente não quer ou não pode ver), e os " chiliques" cada vez mais frequentes e intensos. Pena que as últimas páginas desta nova edição venham sendo preenchidas assim, por governos que tem à frente pessoas eleitas para conduzir o País com eficiência, maestria, equilíbrio e sem faniquitos, fricotes, o que acarretaria em mais Ordem e Progresso que os milhões de brasileiras e brasileiros tanto merecem.