sexta-feira, 8 de maio de 2020

SHOW DOS HORRORES

Depois de fazer sucesso por cerca de 60 anos na TV, com novelas e minisséries de grande audiência, entre elas, Malu Mulher, Roque Santeiro, Irmãos Coragem, Vale Tudo e Selva de Pedra, a atriz e dublê de secretária de Cultura, Regina Duarte, preferiu rasgar sua biografia de artista consagrada ficando indiferente à arte e aos que vivem dela. Preferiu, também, se manter ao lado de uma ideologia que todos sabem não ser a sua pois o governo Bolsonaro vem praticando atos nada republicanos como atacar a Imprensa, provocar crise institucional, dar maus exemplos ao incentivar o fim do isolamento, do uso da máscara e da aglomeração, comprometer as Forças Armadas e tantas outras. Além de todos estes posicionamentos de quem parece ter se deslumbrado mais com o "poder" efêmero da política do que com as luzes e cortinas do palco, a ex-namoradinha do Brasil ainda testou positivo para a insensatez e desprezo quando, durante recente debate ao vivo na CNN-Brasil, mostrou indiferença por colocações de colegas do porte de Maitê Proença, a jornalista que fez perguntas ligadas às mortes durante a ditadura - às quais respondeu citando Stalin e Hitler - e, até, os quase 10 mil mortos pelo coronavírus aos quais chamou de " desenterrar mortos". Um verdadeiro show de horrores nunca imaginado para uma estrela que preferiu a glória dos aplausos vindos de um palanque político ao do trabalho de uma vida inteira. Mas como o show não para...