O presidente Lula precisa parar de brincar de Jornada nas Estrelas, de querer ser um líder mundial, de pensar na ONU e no Prêmio Nobel e se preocupar mais em continuar fazendo seu dever de casa para que os brasileiros possam ter dias melhores. Alguém precisa dizer a ele que o Oriente Médio é um grande barril de petróleo - e de pólvora - e as coisas não se resolvem por lá apenas com fotos, abraços e um aperto de mão. Muito menos com blá-blá-blá. Apesar de muitos acharem que seu gesto foi políticamente correto, ao tentar impedir sanções ao Irã, chefes e secretários de estado do mundo inteiro consideram aquilo insuficiente para selar a paz em um lugar de tantas diferenças religiosas, étnicas. E interesses. Lula e Amorim, seu fiel escudeiro para assuntos assim e grande companheiro de viagens, deveriam voltar pra casa e tentar, com muita diplomacia, chegar a um acordo com o Congresso Nacional para que se vote, por exemplo, o reajuste dos aposentados,o fim do fator previdenciário, a ficha limpa e o pré-sal que poderão trazer mais justiça ao país.
