quinta-feira, 24 de junho de 2010
JEITO DUNGA E DILMA DE SER
O "Cala a Boca Dunga" ganha, a cada dia, mais adeptos. O movimento desencadeado a partir da sua postura arrogante frente a câmeras e microfones de todo país, querendo briga com tudo e com todos, principalmente com a imprensa, nos deixa temerosos de que há alguma coisa de muito grave acontecendo. Sua insegurança tem deixado apreensivos não só os que gostam e futebol, mas toda a sociedade, pois o que se espera de pessoas públicas é um posicionamento de respeito e de sastisfação com o que está sendo feito com o dinheiro público. Sem entrar no mérito da eficiência, a qual muito tem se discutido uma vez que os jogos do Brasil na Copa da África não têm nos deixado à vontade e tranquilos, para ocupar cargos importantes, como o de treinador da seleção brasileira, deveria ser condição sine qua non o bom trato com os profissionais de comunicação, afinal eles são nossos olhos, nossos ouvidos e, às vezes, nosso coração em eventos como estes. E isto deveria se aplicar, também, à classe política e, principalmente, a alguns candidatos que estão entrando na batalha eleitoral de outubro. A arrogância e a antipatia de Dunga parecem estar fazendo escola e já temos gente por aí dizendo que não se sente muito à vontade quando tem que conceder entrevista. Quem não gosta de dar satisfação de seus atos, não deveria ocupar, por exemplo, cargos eletivos nem dirigir equipes esportivas. Deveria, sim, se aproximar de chefes de Estado da Venezuela, do Irã ou da Coreia do Norte, cujos regimes ditatoriais se assemelham bastante a quem pensa assim.