segunda-feira, 7 de julho de 2014

PARTIDOS: INTEIROS OU À PARTE?

Há muito tempo, dizemos que a eleição deste ano trará surpresas e desdobramentos maiores que os habituais. Na disputa pelo governo do Rio, por exemplo, três dos candidatos mais votados nas últimas pesquisas, Garotinho (PR), Pezão (PMDB) e Lindbergh (PT) - não necessariamente nesta ordem e sem esquecer de Crivella que corre por fora com significativa parte dos evangélicos -, apertarão o cinto em todas os lados e direções. Existem municípios onde os três têm muita influência direta e será constrangedor lideranças se posicionarem 'às claras'. Apenas para citar um caso, em Quissamã, no Norte Fluminense, será difícil uma polarização entre dois candidatos haja vista a atuação política - e até participação administrativa - nas três esferas de poder. Se Garotinho contava com o apoio maciço do prefeito Octávio (PP), agora a coisa complicou ainda mais quando Dornelles, presidente de seu partido, resolveu ser vice de Pezão. Quanto a ex-vereadora petista Fátima, deve continuar seguindo os passos de Lindbergh e ser uma das coordenadoras na região. Já em Niterói, a coisa pode ser um pouco menos traumática pois a tendência é de o prefeito Rodrigo Neves e o deputado Felipe Peixoto apoiarem o mesmo candidato, no caso o governador Pezão, que vem conquistando pontos importantes nas pesquisas e aliados de última hora.