quarta-feira, 9 de julho de 2014

SELEÇÃO DE MENTIRAS

Incrível como o Brasil sempre se supera. Queria o hexa e levou o hepta. Pegou bola no seu gol sete vezes. Agora que a seleção brasileira conseguiu bater um novo recorde, deve-se pensar em algo muito mais sério. Como nas eleições que se avizinham, por exemplo. Independente de ter sido um novo vexame internacional, parecido com os discursos da presidente Dilma, os infindáveis escândalos políticos, a falta de investimento em Saúde e Educação em contraponto com a roubalheira e os gastos exorbitantes na construção de estádios e afins, aquele jogo serviu de alerta para o que acontece quando há arrogância de técnico e dirigentes, erros de planejamento e organização, megalomania ( o Brasil é maior nisto, melhor naquilo), empurroterapia - todos os jogos foram ganhos na marra - e, claro, sucessão de mentiras. O resultado é inevitável: o fracasso. O mesmo que virá se a população insistir em festas e fantasias - o perverso pão e vinho - fechando os olhos e ouvidos para o que virá por aí nestes três meses de campanha eleitoral, quando candidatos fichas-sujas vão fazer de tudo para continuar no jogo, deixando o país com a mão na taça dos mais corruptos do mundo.