sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

ALÔ ALÔ

- Alô. É o Lula.
-Depende, pode ser, talvez, companheiro...
-Nós queríamos falar com o senhor...
- Huuuuum...
- E com a d. Marisa Letícia também.
- Nem conheço.
- É sobre o tríplex, o sítio, o Mensalão, o Petrolão...
- (tumtumtumtum...desligou, após contatar advogados, certamente, para entrar com liminar e outras chicanas)
Este pequeno e fictício diálogo entre membros do Ministério Público e Luiz Ignácio Lula da Silva, vulgo Nine Fingers, Barba, Brahma, Molusco, O Cara e tantas outras alcunhas, só seria possível, primeiramente, graças à tecnologia e aos avanços da telefonia celular - a qual o ex-presidente tripudia e diz sequer fazer uso - que pode encontrar qualquer um em qualquer lugar e, claro, à empresa Oi, que lhe deu 'de presente' uma antena, de mais de R$1 milhão, instalada em Atibaia, próximo ao sítio frequentado por elle ( que também nega de pés juntos ser seu), a família e os muitos amigos, a maioria quase entrando no rol de ex devido à situação em que o autor do maior projeto criminoso de poder se encontra no momento. O diálogo acima pode, até, não ter sido bem assim, mas o pessoal da Justiça, que faz parte, por exemplo, das Operações Lava Jato, Zelotes e Sangue Negro e investiga um dos maiores roubos praticados pela quadrilha instalada pelo PT, vem mostrando não estar nem um pouco preocupada com a pressão vinda de cima ( de cima?), com o poder de algumas figuras - poder que pensam ainda deter - tampouco com telefonemas batidos na cara. Isto porque conta com muita experiência, desprendimento e com o apoio de brasileiras e brasileiros de bem deste país que desejam ver ladrões atrás das grades. Sejam eles influentes ou não. Tenham tido ou ainda ocupem importantes cargos ou não.