quarta-feira, 29 de junho de 2016

JOGO FEITO

Diz o velho ditado, que o jogo só acaba quando termina. Isto é verdade, na maioria das vezes, em se tratando, por exemplo, de esportes, onde o resultado pode mudar até o fim da disputa com um lance espetacular e inesperado de última hora. E na política, já que estamos em tempos de eleições municipais e com um processo de impeachment em pleno curso? Há previsibilidade, pode-se jogar todas as fichas num prognóstico, prevalecerá o resultado, aparentemente, esperado pela maioria ou pode 'dar zebra'? No caso das eleições, que acontecem no dia dois de outubro, para escolha de vereadores e prefeitos, a coisa passa muito pelo desgaste provocado pelos sucessivos escândalos, levando a uma quase unanimidade nacional que aponta para a farinha e o saco e mesmo pela crise financeira que abala o país, tornando qualquer aposta temerária ( sem trocadilho) e o poder de convencimento dos pré-candidatos tarefa das mais difíceis. Nunca se viu tamanho desinteresse há três meses de uma das escolhas mais importantes para o cidadão já que, por morar no município, ele convive com todos os seus problemas de perto, no dia a dia, portanto, usufrui e necessita dos serviços disponibilizados pela prefeitura e deveria estar mais antenado com as campanhas e todo seu aparato. O que não vem acontecendo, mas não se pode pegar o eleitor (aquele que reivindica apenas seus direitos, pega o que lhe pertence) pra Cristo pois ele, em parte, tem razão. Tampouco, generalizar, pois exceções existem e não se pode jogar toda a classe politica numa vala comum (cova normalmente localizada nos cemitérios onde um conjunto de cadáveres que não podem ser colocados em sepultura individual, ou que são de origem desconhecida ou ainda não reclamados, são enterrados sem cerimônia alguma), mesmo porque ainda há 'cadáveres mais vivos do que se imagina' Mas, e no caso do afastamento definitivo de Dilma Rousseff, que pode ocorrer em agosto com a votação final do impeachment no Plenário? Se prevalecerem os trabalhos monótonos da Comissão Especial do Senado que, apesar das chicanas, procrastinações e gritarias por parte dos aliados da presidente, pouco têm acrescentado, a vontade, ainda aparente, da maioria da população será feita e a 'presidenta' virará lenda. Aliás, um presságio, levando com ella o padrinho Lulla, o PT e todos os responsáveis pelo maior projeto criminoso de pode instalado até hoje.