quinta-feira, 31 de maio de 2018

FALTA DE SOLIDARIEDADE

Em momentos drásticos como este que vivemos agora, causados pela paralisação nas estradas e a consequente interrupção da entrega de mercadorias, o que se viu - e ainda se vê - foi a inconteste cultura do "salve-se quem puder", ou seja,  todos que podiam tirando proveito, "metendo a faca", ainda mais, no peito de quem sempre paga todas as contas dos governos perdulários, ladrões e que não sabem administrar, tampouco, fiscalizar. Definitivamente, não somos um povo muito solidário e costumamos pensar mais em nossos próprios problemas. na maioria das vezes, somos incapazes de nos sacrificar um pouco, um mínimo, algo micro para se tentar atingir o muito, o máximo, o macro onde a maioria vai conseguir viver bem melhor. Para se ter ideia do que acontece em vários países, durante e depois de grandes catástrofes (sem entrar no mérito, durante uma semana o Brasil parou), no Japão, após o Tsunami, que matou milhares de pessoas e destruiu várias cidades, a população comprava somente o necessário para não prejudicar o próximo; após os estragos do furacão Katrina, nos EUA, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população; na França, após os atentados terroristas recentes, os taxistas transportavam as pessoas de graça. Já por aqui, com a greve dos caminhoneiros tentando chamar a atenção para os vários problemas enfrentados (sem entrar no mérito, se valeu à pena), por eles e por mais de 200 milhões de brasileiros e brasileiras, o transporte público parou e os alternativos cobravam - também conhecido como prática extorsiva - o que queriam; produtos perecíveis valiam até 200 % a mais; os combustíveis chegaram a ser vendidos pelo dobro; produtores preferiam aparecer para a mídia jogando tudo fora; quem podia, pegava tudo na prateleira 'para estocar', enfim, uma verdadeira prova de que não conseguimos nos sacrificar, muito menos, nos comportar adequadamente quando acuados e prejudicados por crises muitas das quais provocadas por nós mesmos ( a cultura da lei de Gérson e o fato de votarmos mal). Imaginem se, algum dia, tivermos de enfrentar uma grande catástrofe natural como um terremoto, um furacão, etc? Ainda bem que Deus é brasileiro e não temos estas coisas por aqui. Só não sabemos durante quanto tempo Ele vai aguentar nos ver tão passivos, tão inoperantes, tão partícipes de uma corrupção generalizada e que parece não ter fim?