Dizem que os vices não mandam muito e que costumam ficar apagados. Como no esporte, ficam no 'banco' esperando uma boa oportunidade. Que, raramente, chega. Mas, no caso do Supremo Tribunal Federal (STF), a coisa promete contrariar esta máxima. Com a posse do ministro Joaquim Barbosa como presidente e Ricardo Lewandowski, como vice, a 'briga', a divergência entre eles no processo do mensalão, que já era intensa, promete ficar ainda maior, com capítulos mais fortes. Isto é bom para o país, para a democracia e até para dismistificar a posição de inferioridade de quem é vice, mesmo porque ambos são ministros, possuem profundo conhecimento e um vernáculo capazes de grandes embates. Agora é aguardar a retomada do julgamento, sob nova presidência, para ver confirmadas as frequentes posições antagônicas dos dois que só não podem esquecer de fazer o melhor para o Brasil, moralizando as instituições, condenando os corruptos e mandando-os para a cadeia. Independente de qualquer questão pessoal.
