quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PASSARÃO E PASSARINHO

O ex-presidente do PT, José Genoíno, tomou uma acertada decisão, mesmo que tardia para o gosto da grande maioria do povo brasileiro. Ele deixou o cargo de assessor especial do Ministério da Defesa após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por seu envolvimento com o mensalão, esquemão que tanta 'governabilidade' deu aos governos e tantos dólares fez sair do país em cuecas, calcinhas e outras peças menos íntimas. Condená-lo, apenas, por corrupção ativa soa mal e faz o destino parecer tão irônico quanto as calcinhas e a carta aberta ao Brasil deixada por ele antes de sair, citando Mário Quintana (Eles passarão, eu passarinho), numa alusão a uma possível autodefesa. De qualquer maneira, fica um exemplo a ser seguido por muita gente que, enrolada, deveria se mandar como último gesto de dignidade. Mesmo tendo a polícia atrás.