sábado, 2 de março de 2013

TUDO PELO RIO

Preocupado em perder a forte ligação e parceria com o Rio de Janeiro, o governo tratou de mandar Dilma Rousseff pra lá, rapidinho, inaugurar várias obras importantes ao lado do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, partido até então aliado da presidente. Os últimos dias têm sido de muita turbulência, pois o presidente do partido dos dois, Jorge Picianni, ameaça romper caso o senador Lindbergh mantenha sua candidatura, a Caravana da Cidadania e não apóie Luiz Pezão. Por outro lado, o PT fluminense está bem perto de devolver dois cargos no primeiro escalão de Cabral (deputados Minc e Zaqueu). O tempo fechou e o imbrógio, pelo visto, está longe de acabar. Para piorar, esta semana, o Congresso pode derrubar o veto sobre a redistribuição dos royalties do petróleo. Feliz com a crise e com o tempo fechando entre o PT e o PMDB, só mesmo o deputado Garotinho - torcedor ferrenho para as coisas acabarem bem (MAL) -, terceira via para a disputa do Guanabara, pelo Partido da República (PR), outra incógnita em Brasília. Tem gente tão apavorada com os possíveis desfechos que não sai de casa, não dá entrevista e nem atende telefonema pra não se comprometer. É o caso de políticos, principalmente prefeitos, que veem chegar a hora de se posicionar. Aí, a vaca pode ir pro brejo.