Impossível, em se tratando de seres humanos normais, alguém dizer que não se
emocionou com o fato maior da semana passada envolvendo a delegação da
Chapecoense (SC) e outros profissionais que morreram a caminho de Meddelín, na
Colômbia. Mas, agora, passada a tragedia, na verdade, um assassinato em massa, é
preciso que as autoridades cobrem - e punam com exemplar rigor - explicações
detalhadas e convincentes de todos os envolvidos (fabricante
da aeronave , no caso inglesa, a companhia fretada, a LaMia, a
qual parece que permitia as 'aventuras' do comandante, aqueles (ir)responsáveis
técnicos (fiscais do plano de voo, controle do tráfego aéreo, etc) e, apesar da
grande dor, até dos diretores da Chape que teriam contratado o serviço de avião
pirata por ser mais barato. Que Deus ampare e conforte as 71 famílias,
claro, mas que todos cumpram o seu dever para que não se tenha mais casos de
pura negligência e soma de tantos erros, com gananciosos, aventureiros e
levianos causando comoções mundiais como foi a do voo 2933.