quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

PIRATARIA AÉREA

Impossível, em se tratando de seres humanos normais, alguém dizer que não se emocionou com o fato maior da semana passada envolvendo a delegação da Chapecoense (SC) e outros profissionais que morreram a caminho de Meddelín, na Colômbia. Mas, agora, passada a tragedia, na verdade, um assassinato em massa, é preciso que as autoridades cobrem - e punam com exemplar rigor - explicações detalhadas e convincentes de todos os envolvidos (fabricante da aeronave , no caso inglesa, a companhia fretada, a LaMia, a qual parece que permitia as 'aventuras' do comandante, aqueles (ir)responsáveis técnicos (fiscais do plano de voo, controle do tráfego aéreo, etc) e, apesar da grande dor, até dos diretores da Chape que teriam contratado o serviço de avião pirata por ser mais barato. Que Deus ampare e conforte as 71 famílias, claro, mas que todos cumpram o seu dever para que não se tenha mais casos de pura negligência e soma de tantos erros, com gananciosos, aventureiros e levianos causando comoções mundiais como foi a do voo 2933.