terça-feira, 13 de dezembro de 2016

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Com o grande estrago causado à Nação pelo projeto criminoso do PT, milhões de pessoas, de uma forma ou de outra, se manifestaram pelo fim de um ciclo que tinha à frente Dilma Rousseff. O resultado foi seu afastamento definitivo e a assunção do vice - como prevê a CF -, Michel Temer, do PMDB. Todos sabíamos que não era o ideal, que seu partido não era exemplo de probidade, de ideologias programáticas, civismo, patriotismo ou coerência política (no meio, o PMDB costuma a ficar sempre com um pé em cada canoa), mas o desespero havia tomado conta dos lares e das ruas e, quando isto acontece, praticamente, qualquer coisa, por pior que seja, torna-se a melhor opção. Só que o quadro tá tão feio, tão feio pro lado do atual presidente (pra maioria da população nem se fala), pessimamente acompanhado, que começa a amadurecer e tomar corpo a possibilidade de haver outro impeachment ou até a marcação de eleições gerais, embora esta seja mais delicada porque poucos aceitariam perder as 'bocarras', além da alegação de gastos, tempo legal exíguo e outros blá-blá-blás comuns quando trata-se de proteger o corporativismo existente no Congresso. Entretanto, além da gritaria de deputados e senadores petistas pelo fato novo, vários movimentos sociais já protocolaram na Câmara dos Deputados um novo pedido de afastamento contra o presidente Michel Temer. Para os autores do texto, ele cometeu crime de responsabilidade quando não tomou providências contra o então ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (ganha um doce quem acertar o partido deste senhor). Isto sem falar nas delações da Odebrecht que têm comprometido o núcleo duro de seu governo, reforçando a tese de ser um genuíno aliado de sempre da corrupção, das trapalhadas, lambanças, falta de planejamento, de respeito ao trabalhador e tantas outras que não deixam o País avançar, tampouco o brasileiro ter esperança por dias melhores. Sendo assim, os próximos meses na República deverão ser de muitas novidades e, quem sabe, até de uma verdadeira proclamação feita por aqueles que têm coragem de nunca se acomodar.