quinta-feira, 19 de outubro de 2017

ESGOTO NACIONAL

Nada pode reforçar mais a tese de que o Congresso Nacional é, mesmo, um antro, um covil, um grande circo e, supostamente, um rendez-vous (isto porque ainda não se transmitiu cenas mais picantes lá dentro). Uma Casa onde, ao invés de passar uma imagem de seriedade, de criação de leis favoráveis à população, de fiscalização permanente do Executivo, as negociatas, o corporativismo, o toma lá dá cá, a compra de parlamentares e tudo mais que represente a sordidez de uma instituição e o comprometimento deles com o esgoto e os meandros para se manter o poder e ganhar dinheiro, estão presentes no dia a dia daquele lugar. E os melhores exemplos de que isto é uma triste realidade que precisa ser expurgada, se possível, extinta (entendam como quiserem), o mais rápido, foram o arquivamento da segunda denúncia contra Temer e a volta de Aécio Neves ao Senado. A primeira se deu pela explícita distribuição de dinheiro aos parlamentares ( emendas, cash, etc) e, a segunda, pela mesma razão, acrescida pelo fato de 28 dos 44 senadores que votaram a favor do tucano responderem a inquéritos ou ações penais no STF.