Só para variar, o Congresso Nacional, constituído por uma maioria 
corrupta e corporativista de corruptos e corporativistas representantes,
 mostrou que pretende manter todos os privilégios, principalmente, dos 
mandatários endinheirados, quase via de regra, corruptos e 
corporativistas. Isto porque acaba de aprovar - e ver sancionada pelo 
presidente Temer, do PMDB, os quais preferimos não qualificar - uma 
tímida reforma política que inclui a criação de um fundo com 
recursos públicos para financiar as campanhas (cortado de R$3 bilhões 
para "apenas" 1,5 bilhão, dinheiro suficiente para promover muitas 
melhorias na educação, saúde e segurança, por exemplo) e compensar o fim
 das doações de empresas, proibidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 Também foi adotada uma cláusula de desempenho para os partidos 
(pretendendo diminuir seu número), o fim de coligações partidárias a 
partir de 2020 e a determinação de um teto de gastos para as 
candidaturas. Sem entrar no mérito se são importantes ou não, o que a 
sociedade questiona se eram as principais prioridades para se fazer uma 
verdadeira reforma que, para o velho dicionário Aurélio e o novo Dr. 
Google, é quando se "conserta, repara, restaura, emenda, corrige, 
retifica..." algo que só emperra a máquina e a mantém a serviço de uma 
minoria, no caso, o acesso e manutenção de políticos corruptos e seus 
patrocinadores que só pensam no próprio bolso, pouco ou nada fazem pela 
população e precisa ser extirpada o quanto antes, Aí, sim, ter-se-ia uma
 reforma que contemplaria aqueles que querem ter o direito de votar 
quando assim desejarem, assistir campanhas limpas, com candidatos 
cândidos - ou pelo menos sem processos judiciais ou quaisquer outras 
pendências (incluindo as protegidas pela imunidade parlamentar e pelos 
tais foros), o fim dos privilégios e tantos outros sonhos que os 
corruptos e corporativistas políticos nacionais não querem.