Depois de fazer tudo que fez e, como bom (?) político brasileiro
profissional (têm exceções, graças a Deus), negar até a morte ou até as
próximas campanhas eleitorais - de dois em dois anos -, o ainda senador
Aécio Neves (PSDB-MG), do País não sério chamado Brasil, onde tem-se quatro
instâncias capazes de livrar a cara de qualquer um que seja branco, rico
e influente (quase sempre detentor de cargo eletivo), parece que foi
convencido a disputar o cargo, o mandato, a mamata e a chance de ficar
imune às denúncias e imputações dos muitos crimes praticados como deputado
federal por Minas Gerais (um de seus domicílios), aliás, estado que
colaborou para sua derrota pela presidência, em 2014. Só que, depois de
muitas vitórias conseguidas, principalmente, por ser neto de Tancredo
Neves e das trapalhadas divulgadas pela grande mídia onde aparece
fazendo acordos espúrios, negociatas, pedidos de empréstimos a
envolvidos na Lava Jato, possíveis vendas de patrimônios da família a
suspeitos, etc., tudo indica que Aécio pode sofrer, talvez, a mais
flagorosa derrota de sua vida. Isto se o mineiro, o brasileiro de bem,
aquele que tem memória e vergonha, não se render às tentações, tampouco,
àquela máxima do " ele fez isso, fez aquilo...portanto, "merece meu
voto"! Mas, aí, serve a outra que diz: são quatro anos pra se
arrepender e é bom não nos esquecermos disso. Nunca!