sábado, 13 de junho de 2020

LÁ COMO AQUI

Não é só no Brasil que agentes públicos de segurança demonstram sinais externos de riqueza incompatíveis com o que ganham. Como no caso do sargento dos Bombeiros do RJ, acusado de envolvimento no Caso Marielle ( vereadora carioca brutalmente assassinada) que a investigação policial identificou ter mansão e carros de luxo mesmo ganhando cerca de 6 mil reais brutos. Nos EUA, isto também acaba de ocorrer, intrigando a todos que se perguntam como o policial Derek Chauvin, acusado pelo brutal e covarde assassinato de George Floyd, conseguiu pagar uma fiança de US$750 mil (equivalentes a R$ 3,7 milhões) para responder ao processo em liberdade? Mesmo que ambos os agentes possam provar que seus vencimentos justificam o padrão de vida (no caso brasileiro), é fácil levantar vultosas quantias para se livrar da prisão (no caso do "officer") nos EUA ou existam 'novos elementos' -geralmente, apresentados por notáveis operadores do Direito -, continuaremos a achar que não há Justiça em lugar algum.