sexta-feira, 26 de junho de 2020

PENA DE MORTE

Queira Deus que não tenhamos, no futuro, nada nem parecido com a pandemia que já matou mais de 55 mil brasileiros. Mas se isto acontecer, que o País tenha leis que tratem a corrupção e outros graves desvios, drasticamente, não permitindo aos governos comprarem, por exemplo, insumos, matérias primas e equipamentos indispensáveis ao tratamento de doenças graves e não os receberem em tempo hábil. Ou, na " melhor" das hipóteses, superfaturados ou inapropriados como fez a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Que os muitos "Códigos" existentes, quiçá, a própria Constituição, prevejam e lidem com crimes hediondos como estes - de interromper tratamentos e diminuir a expectativa de salvar vidas - com um rigor pelo menos parecido com o que fazem países quando aplicam severas punições - de prisão perpétua, com a prestação de serviços pesados até a pena capital - a empresários, funcionários públicos, agentes políticos e a qualquer um que traga prejuízos irreversíveis à saúde da população. Talvez, assim, quem sabe um dia, deixemos de ser vistos como um País corrupto, injusto, desumano e que ainda mantém um corporativismo voltado a proteger quem pratica crimes hediondos como, por exemplo, sufocar pacientes com crise respiratória grave ou que sofrem de comorbidade, precisam ser entubados e tratados por especialistas mas isto não acontece porque roubaram equipamentos, não pagaram profissionais como deveriam e interromperam sonhos de querer viver.