quarta-feira, 3 de junho de 2020

NA FORCA

O Brasil, muito provavelmente, é o país de mais governantes com a cabeça na invenção atribuída a Joseph Guillotin ( ele apenas sugeriu sua volta). A guilhotina, que matou milhares de franceses "inimigos" da Revolução. De presidente da República, a governadores e prefeitos, os malfeitos, a maneira perdulária, as velhas práticas da velha política como administram e, principalmente, a corrupção vigoram ao ponto de colocar seus mandatos e cabeças a prêmio. Não como gostaríamos, uma vez que muitas vezes o caminho a percorrer passa pelos legislativos, representando e confirmando uma emenda pior que o soneto. Maior prova da fragilidade das leis, do caos pelo que passam os brasileiros e da maneira como os governantes são seduzidos pelo canto da sereia e abduzidos pelo poder (que, às vezes, ninguém contacta) vem do Estado do Rio de Janeiro onde o governador e, pasmem, ex-juiz Wilson Witzel - sem entrar ainda no mérito - está prestes a ser degolado, encontrando-se próximo a um cadafalso guardado pela Alerj e comandado pelo PT e outros partidos acostumados às coisas boas da vida e discursos bem diferentes da prática. A todos eles, a mão da Justiça e a necessária responsabilização de um povo que costuma se deixar levar pelas aparências. E outros engodos.