sexta-feira, 19 de junho de 2020

PRÊMIO DE CONSOLAÇÃO

Independente de quem esteja à frente do governo, o Brasil foi, é, e sempre será a casa-da-mãe-joana, além de um paraíso cheio de grandes tetas para políticos e corruptos mamarem à vontade o dinheiro de milhões de brasileiros e brasileiras. Mas isto tem um custo (como todo cafezinho): basta ser amigo dos reis, ser moeda de troca, gozar de uma intimidade do tipo " passar leite condensado no pão"...ou aceitar se submeter a ficar calado, recebendo como recompensa ' uma coisinha' no serviço público. Não necessariamente, pois são muitos os " amigos" de governos. Como acaba de acontecer com Abraham Weintraub que, defenestrado do ministério da Educação, pelo que fez - melhor, pelo que não fez - e pelas muitas bobagens dirigidas, principalmente, ao STF, deve assumir o cargo de diretor executivo do Banco Mundial, em Washington, nos EUA, com um salário aproximado de R$100 mil. Mensais. Num país quase arrasado pela pandemia do coronavírus, inclusive, com uma grave crise econômica batendo à porta, provocando aumento do número de desempregados, o prêmio de consolação dado ao ex-ministro vem de encontro ao que Bolsonaro apregoou durante a campanha. Dizem que a ' boquinha' do ex-ministro é só até outubro quando, dependendo do silêncio, Weintraub pode alçar outros voos.