Mulheres que se perfumam muito podem estar deprimidas, segundo pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel. Estudando pacientes com depressão associada ao lúpus eritematoso sistêmico (uma doença autoimune), eles observaram o uso exagerado de perfumes como uma forma de compensar a perda auditiva. Os cientistas acreditam ainda que o sistema imunológico pode estar envolvido nas causas de depressão. Eles identificaram um anticorpo produzido por pessoas com lúpus e outras doenças autoimunes que, além de prejudicar a percepção olfativa é capaz de induzir estados depressivos. O artigo publicado na revista Arthristis and Rheumatism. Os resultados são consistentes com uma série de relatos da literatura médica. Um dos primeiros sintomas das doenças de Alzheimer e de Parkinson, por exemplo, é a alteração do olfato. Além disso, pessoas com depressão são as que respondem melhor à aromaterapia. Segundo o psiquiatra Yehuda Shoenfeld, um dos autores, testes olfativos poderiam ser usados no diagnóstico tanto de depressão como de doenças autoimunes.
Direto do UOL