SOCIEDADE FRÁGIL

O quadro eleitoral no Estado do Rio caminha para um imbróglio onde quem chegar aos 25 % dos votos irá para o segundo turno. A disputa entre Cabral e Garotinho, numa possível polarização, certamente acirrará mais os ânimos trazendo à tona episódios e revelações interessantes. Isto sem falar na saia-justa que vão ficar aliados e ex, como prefeitos, deputados e vereadores.Um por estar com a máquina na mão e dados atuais e o outro pelo que fez durante seus quase quatro anos e o período ao lado de Rosinha. Além das críticas mútuas, não faltarão ataques pessoais na mídia e nos palanques espalhados pelas 92 cidades fluminenses. A verdade é que a população de nosso estado convive há muito tempo com a falta de emprego, onde os "factóides" muitas vezes provocam um processo migratório sem nenhum resultado prático, absoluto clima de insegurança, transporte caótico e uma saúde pública que não consegue sair do estágio de convalescência. Independente do que vem por aí, a sociedade, mais uma vez, vai continuar limitada a avaliar peças publicitárias e depositar nas urnas a esperança de dias melhores.