quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

À LUZ DA PSICO

Combinando sessões de psicoterapia em grupo com acompanhamento psiquiátrico, jovens e adultos viciados em internet vêm sendo orientados por uma equipe de médicos e psicólogos no Hospital das Clínicas de São Paulo. O objetivo é recuperar o uso saudável da internet ou auxiliar o tratamento de casos mais graves como depressão e transtorno bipolar. No site www.dependenciadeinternet.com.br, mantido pela equipe, o internauta pode responder a um teste que indica o nível de dependência. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0xx11 3069-6975.

Mas como saber se alguém é viciado em internet? Segundo a publicação especializada
Psychopathology (“Psicopatologia”), existem algumas informações bastante úteis neste sentido:
1: Ficar muito tempo online pode deixar as pessoas deprimidas.
2: Dos sítios frequentados pelos jovens, os vulgarmente chamados de “interação social” são os que mais perigos oferecem.
3: “A internet é como uma droga para muitas pessoas: acalma-as, mantém-nas como que anestesiadas e indiferentes às realidades da vida real”.
4: Os internautas mais "intensos" (viciados ou adictos, como a sociedade prefere batizá-los) veem diminuir sua capacidade de executar os mais simples trabalhos, manuais ou mentais.
5: Frustrados, como em qualquer outra dependência física ou psicológica, voltam-se então as pessoas em questão para o computador. Ligam-se, conforme se dizia em relação a outras “curtições”, na net. Saem da linha entrando online, para recorrer a um jogo de palavras inapropriado mas condizente com quem também conhece, ainda que de passagem a espinhosa questão.
6: Examinando os hábitos cibernéticos de 1.319 cidadãos na faixa etária entre os 16 e os 51 anos, 1,2% justifica o apodo “adicto” ou até mesmo, no caso dos com mais de 45 anos, “viciado”. Este dado corresponde a precisamente o dobro do número de pessoas adictas, viciadas, ou dependentes dos jogos de azar.
7: Os adictos contam com uma carga de depressão 5 vezes maior daqueles que se livraram do “maldito vício”. Conforme dizem do tabaco as pessoas que pararam de fumar.