A PEC 387, que trata da redistribuição dos royalties do petróleo, tem sido o assunto principal nas rodinhas que se formam por aí para "discutir o assunto". Em Quissamã, um dos municípios produtores que poderá sofrer muito caso aprovada - , tirando o lado sério da coisa - , nunca ouvi tanta bobagem dita por tantos em tão pouco tempo. Mas isto não é culpa de ninguém especificamente. É que nunca deram muita importância mesmo, já que existe por lá uma espécie de cultura permanente por aquilo que é abundante. E o que abunda não atrapalha...
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Ainda sobre o Proposta de Emenda à Constituição, dos senhores Ibsen Araújo e Humberto Souto, nota zero para quem não esta nem aí. Para tal, é bom relembrarmos a fábula do rato e de sua ratoeira:
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para
o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa,
- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No
escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra
venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma
canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar
o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram
visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
para alimentar todo aquele povo.
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