BANDA PODRE DA POLÍTICA

É muito triste termos que contar com o esforço de movimentos sociais para combater a corrupção e outras irregularidades cometidas por políticos brasileiros. A Justiça, que deveria ser suficiente para afastar de vez maus candidatos, impedindo-os de concorrer, ou colocar atrás das grades quem se locupleta do cargo para enriquecer e permitir toda sorte de vantagem, ainda permite viradas de mesa, liminares, julgamentos duvidosos e tudo mais para criar condições que os permita participar do pleito, ser eleitos e permanecer na vida pública durante um bom tempo. A Articulação Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (Abracci), em parceria com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) são duas dessas boas ideias que demonstram o grito desesperado por uma mudança drástica no processo eleitoral, pois permite aos candidatos comprovar, voluntariamente, que são “ficha limpa. Através dos sites www.fichalimpa.org.br e www.fichalimpaja.org.br os candidatos devem apresentar certidões de que não foram condenados pela Justiça nem renunciaram para não sofrer cassação. É uma grande contribuição para a multiplicação da transparência sobre a vida pregressa dos candidatos e que só surgiu porque a porta já foi arrombada há muito tempo.