quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DILMA, A PRESIDENTE DO BRASIL!

As mulheres não precisam - e não devem - ter nenhum tipo de complexo. Esta história de "sexo frágil" é coisa do passado e a autoafirmação, em qualquer instância, também. Elas conquistaram um lugar mais do que merecido e questões como presidente ou presidenta não significam nada, desde que não se agrida nossa língua. É o caso do tratamento a ser dispensado à futura chefe da nação, Dilma Rousseff, discutido em redações de jornais, residências e até mesmo em algumas "esquinas" Brasil à fora.
No Português, existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o
particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside chama-se PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo ou da preferência que tenha. Diz-se capela ardente, e não capela ardenta; diz-se estudante, e não estudanta; diz-se adolescente, e não adolescenta; diz-se paciente, e não pacienta. E, para não ferirmos o vernáculo nem ficarmos achando que as mulheres não são capazes da algo, vamos acreditar que Dilma Rousseff, a PRESIDENTE de todos nós, pode fazer do Brasil um país mais justo e de todos nós.