quinta-feira, 14 de abril de 2011

BULLYING OU NÃO?

A discussão, oportuna, apesar da tragédia, sobre o surto sofrido por Wellington Menezes que o fez matar 12 crianças e a si próprio, tem despertado o interesse dos profissionais de educação e saúde - e de toda população - sobre o BULLYING, o mais perverso conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento, que pode ter potencializado a patologia do rapaz e sua confusão mental. Hoje, têm surgido depoimentos de ex-colegas seus tratando de insultos, intimidações, apelidos cruéis e gozações que, apesar de o magoarem e marcarem muito, levando-o à exclusão e a cometer a barbárie, ambas injustificáveis, também não justificam o crime. No caso em questão, some-se a isto uma possível herança genética e ao seu perfil de um indivíduo que já apresentava sinais de Transtorno de Personalidade Esquizóide e não recebeu nenhuma ajuda aparente (suficiente) para lidar melhor com a falta de interesse em relações sociais, o distanciamento ou embotamento afetivo. É pura nitroglicerina. Sua tendência ao isolamento e à introspecção e a consequente frieza emocional, acompanhadas de maneira terapêutica talvez o tivesse levado a sofrer bem menos, evitando a dor de tanta gente. No vídeo abaixo, exibido pelo JN, pode-se observar várias características de doença mental e alguns critérios que podem diagnosticar o TPE, que na maioria das vezes independe de BULLYING para ser notado: