quinta-feira, 28 de abril de 2011

DANDO UMA 'RAPIDINHA' (EM QUISSAMÃ)

1- A Câmara de Quissamã, no interior do RJ (leia-se, alguns vereadores), parabenizou o aniversário de um jornal de Macaé. Realmente, política e comunicação são sinônimos de muita hipocrisia. Só é lembrado quem aparece... e, quem intere$$a!!!
2- O vereador 'mão amiga' continua saindo com as suas. Ele alertou, eleitores e pré-candidatos: " antes de entrar em partidos, olhem pra quem tá na frente da 'entidade'". Será que abriram a Casa para um ser sobrenatural no candomblé, umbanda e no espiritismo? Ou ele, letrado que é, sabe que a palavra significa, ainda, a essência de um ser; coisa considerada como individualidade; entidade supranacional?
3- A CMQ, também, lembrou - e não resolveu - o problema da má distribuição de água feita pela Cedae. Apenas um vereador destacou uma audiência pública que acontecerá dia 09/05, as 11 h, para discutir o assunto. Teve parlamentar prevendo ser mais um blá-blá-blá.
4- Ouço falar no mesmo assunto, oficialmente ( abastecimento irregular e 'algas'), desde 1998.
5- E por falar em Câmara de Quissamã, pelo menos quatro (ou será cinco?) vereadores já colocaram - sugeriram - seus nomes para o crivo popular. Como a prefeitura tem mais dois (ou três) na manga e, por fora, despontam mais uns dois nomes, 2012 promete!!!
6- As propostas de reforma eleitoral, em curso, destacam, basicamente, três questões: A primeira é sobre o debate na televisão. Em nenhum país, e em especial nas democracias maduras, ele pode ser feito na semana da eleição - menos ainda na antevéspera. A segunda é sobre as pesquisas. Alguns países exigem currículo dos institutos, evitando que criações pré-eleitorais divulguem seus resultados. A grande imprensa faz sua seleção. E publicidade paga não se nega. Outro aspecto é o prazo limite de publicação de pesquisas. Alguns países exageram estabelecendo limites amplos. Mas - por outro lado- a divulgação na véspera e no dia da eleição é um exagero, sempre reforçado pelas manchetes. A terceira questão é a mais grave de todas. A compra de votos, a cada ano, se torna mais escandalosa no Brasil. É feita por meio de um eufemismo: "cabos eleitorais". Milhares são contratados por 90 dias, depois por mais 60 dias, por mais 30 dias e finalmente exponenciados nos últimos três dias. A legislação, ingenuamente, proíbe a boca de urna, mas permite as bandeiras e outras alegorias até no domingo. Em 2010, levantamentos em diversos locais do Rio confirmaram que os pagamentos são feitos de forma ascendente, desde três meses antes, até os últimos três dias, quando valem 20% do salário mínimo ou mais. E que 90% dos "cabos eleitorais" vão votar no candidato que os contrata.