terça-feira, 21 de agosto de 2018

PRESODENCIÁVEL

Com o intuito de analisar as melhores propostas dos candidatos, respirei fundo e concentrei forças para tentar ler o Plano Lula de Governo ( lançado esta semana) com o máximo de isenção possível. Tentei, ainda, esquecer - pelo menos até onde a paciência permitiu -  um pouco dos mais de 13 anos em que o Partido dos Trabalhadores (PT) mergulhou o País numa crise sem precedentes e o que a "companheirada" fez ao desviar dinheiro público, notadamente, através do Mensalão, Petrolão, dos grandes acordos com as empreiteiras que promoveram grandes contrapartidas para beneficiar o líder maior, Lula da Silva (desde o dia 15, candidato ao cargo político mais importante, apesar de estar " preso" em Curitiba por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa), consequentemente, sua  inclusão na Lei da Ficha Limpa, o processo do impeachment do poste Dilma, as muitas trapalhadas do ex-aliado e sucessor PMDB de Temer e Cia, etc. Mas não deu. Ficou claro que o líder da organização e seus asseclas elaboraram um plano revanchista contra a Justiça e contra a própria mídia; pretende ganhar tempo; criar uma anarquia constitucional e, no final, tentar emplacar um plano B objetivando transferir votos, no prazo mais final que a lei eleitoral permita e, aí, malandra e desesperadamente, fazer os muitos incautos e os pouco bem intencionados e que ainda acreditam ter vivido "dias de glória no Brasil" com o aquecimento na economia ( mas a bolha estourou; são 14 milhões de desempregados, sendo 5 que quase a metade deles nem procura mais trabalho; milhões de pessoas no SPC/SERASA - que um candidato diz que vai zerar se eleito - votar em mais um poste, o ex- prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que terminou seu governo com alto índice de rejeição, aliás, no mesmo patamar do padrinho político Lula, o campeão neste quesito segundo várias pesquisas. Ler aquelas propostas, que mais parecem voltadas voltadas para inocentar Lula e desacreditar as instituições brasileiras, sem levar em conta o histórico pessoal do "presodenciável" e as más atuações de governos petistas, é tão ou mais difícil que vê-lo estar nos debates e nos paineis de votação no próximo dia sete de outubro.