quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DE CABEÇA ERGUIDA

A cada dia fico mais convencido de que o Ministro Joaquim Barbosa, futuro presidente do STF, é  digno de ocupar o cargo da mais alta instância do Poder Judiciário do Brasil. E as páginas dos jornais e das redes sociais, onde vem sendo tratado quase como herói nacional. Fica latente que quando defende algo, quase sempre com extrema veemência, logo torna-se sinônimo de dor de cabeça para muita gente. Inclusive para os próprios pares, coisa que o ministro parece nem ligar. Como guardião da Magna Carta e, em particular, ao atuar na Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', o ministro tem feito seu papel ad litteram, levando os réus, detratores do país, ladrões do dinheiro público e algozes da população mais sofrida, a sofrer penas à altura dos crimes praticados. Como devem fazer, em casos assim, todos os tribunais e juízes que pretendem um país mais justo onde a impunidade, por exemplo, passe bem ao largo e as celas sirvam para abrigar qualquer um. Seja ex-ministro, ex-deputado, ex-guerrilheiro ou ladrão de galinha.