segunda-feira, 5 de novembro de 2012

RAPIDINHAS

1- Circulando pelas ruas de Quissamã, percebi que tem muita gente ansiosa esperando a instauração de um novo governo. Até aí, tudo bem, o novo sempre causa este comportamento. Só não entendo o por quê de a ansiedade ser maior que a dos próprios vereadores, por exemplo. Será por causa das expectativas por novas conquistas? Ou existem outras razões?

2- Este mesmo simpático município vem, em seus 23 anos de emancipação (era distrito de Macaé), se interessando muito por política, o que está longe de torná-lo politizado só por isto. Passada a eleição, não se fala em outra coisa que não seja equipe de transição, composição de secretariado e da câmara de vereradores, quem entra, quem sai, oposicionistas e situacionistas, o que também não coloca Quissamã a caminho de se tornar um lugar repleto de oráculos. 

3- Quissamã perde duas figuras, no mínimo, pitorescas. Trata-se de 'Seu Pico', antigo comerciante e Cosminho, colega de prefeitura. Às famílias dos dois, com os quais estive semana passada, toda nossa solidariedade neste momento difícil.

4- Acabo de receber - e assistir - o vídeo do candidato Felipe Peixoto (PDT) falando de sua disputa com Rodrigo Neves, a prefeito de Niterói. A diferença de 3% dos votos válidos mostra que ele é, mesmo, um dos líderes do partido no RJ. Ao seu lado, o vereador reeleito, Renato Cariello, outro que desponta como jovem liderança, bem diferentes da arcaica maneira pedetista de governar Niterói.

5- Há sempre um vício, ou uma maior facilidade, em se querer analisar o que passou. Uma eleição, concluída, já faz parte do passado. Mostra, apenas, que naquele momento as forças políticas ocupavam estes e aqueles espaços. O resultado quantitativo de 2012 pode ser extrapolado como tendência para 2016? Certamente, não, pois a política no Brasil é de personagens.


6- Política é bom e eu gosto.