sexta-feira, 17 de maio de 2019

BALA NA AGULHA

Tem muita gente com o pescoço na guilhotina e com a língua queimada quando trata-se de analisar os primeiros quatro meses do governo de Jair Bolsonaro, aquele que prometia " revolucionar", mudando tudo que estava política,  ideológica ou até constitucionalmente errado, e aprovar leis - ou baixar medidas provisórias-  como, por exemplo, a do porte e da posse de arma para cidadãos de bem; rever a Lei Rouanet; isolar a mídia tendenciosa; abrir a caixa preta do BNDES; criar novos impostos para os muito ricos; socorrer endividados ( rever a alta carga tributária) e aos empresários,  de imediato, para gerar empregos; diminuir o número de ministérios; acabar - ou diminuir - com a velha política ( toma lá dá cá); dar total apoio total aos superministros Moro e Guedes; extinguir a TV estatal (NBR); deixar as investigações (do tipo COAF) cortar na própria  carne,  se preciso for, etc. Mas é bom "já ir se acostumando " pois, da cabeça e da cúpula dos ministérios, deverão sair mais coisas bem na contramão das promessas de campanha.  Apesar do pouco tempo, têm sido muitas as denúncias ( possível laranjal familiar), falas despropositadas, demissões/convites pra deixar o governo, " fiz que ia mas não fui" e outras atitudes, no mínimo, curiosas que quem apostava em algo, radicalmente, diferente do habitual já começa a se arrepender. Mas nem tudo está perdido, uma vez que todas as esperanças recaem nos contingencionamentos e nas reformas ( pelo menos na da Previdência) que Bolsonaro e seus aliados dizem ser a solução de todos os problemas. E, mais, porque milhões de brasileiras e brasileiros continuam torcendo e acreditando que pior do que estava não pode ficar. Tampouco, voltar a ser igual aos últimos 20 anos de corrupção que reinou nos braços criminosos do PT.