Não que o juiz Sérgio Moro não tenha todos os predicados e qualificação
profissional para ser um dos indicados ( devem ser dois) do presidente
Bolsonaro para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O problema
está no fato de a revelação ter sido feita
logo nos primeiros meses em que ele vem tentando moralizar e dinamizar o
Ministério da Justiça e Segurança Pública, podendo caracterizar uma
possível barganha e, até, servir de " munição" para os adversários do
governo e do País. O momento requer muita cautela
pois, estes inimigos do Brasil, querem que, indiscutivelmente, o maior
nome do staff presidencial perante o mundo do crime e da própria
imprensa internacional deixe de desempenhar sua função para qual foi
convidado por aquele que prometeu combater a corrupção
e o toma lá dá cá, aliás, coisa que o convite parece evidenciar num momento em que o governo - e os seus principais artífices e protagonistas - precisa de calma, muita calma, para tentar recuperar o tempo perdido e os milhões e milhões roubados.