A todo momento se diz que os maiores responsáveis pelos principais
problemas do País são os políticos. Até o presidente Bolsonaro, que é um
deles há mais de 30 anos, falou isto dia destes. E é verdade mesmo pois
um cara, ao ser eleito, por exemplo, vereador
daquele pobre e longínquo município, logo começa a trilhar o caminho do
compadrio, da imoralidade, do corporativismo, do peculato. Do toma lá
dá cá e da roubalheira, sem falar nos milhões e milhões de reais,
inutilmente, gastos, para manter suas mordomias
e de suas famílias como vem sendo denunciado agora através das redes
sociais que a todo momento mostram quanto se gasta com salários e
aposentadorias de deputados e senadores, ativos, inativos ou mortos,
planos de saúde vitalícios, etc. (tem, ainda, o STF,
tanto quanto "corrompido" pelas mazelas nacionais). Com raríssimas
exceções, esta classe de gente, quase sempre, desqualificada e sem
compromisso com a coisa pública (que pense no público, de fato) nunca
faz algo que preste. Por mais que nos esforcemos, difícil
encontrar projetos importantes, sérios e duradouros que tenham
modificado a vida dos cidadãos. Para melhor. Mas para não dizer que esta
turma nada ou pouco faz - o que não deixa de ser uma grande verdade - ,
o Congresso, num daqueles momentos de rara lucidez,
aprovou o fim da cobrança de malas despachadas pelas companhias aéreas e
a manutenção dos 22 ministérios que corria sério risco de caducar,
levando à volta dos 29 dos governos anteriores.