Eu e milhões de outros eleitores, bem intencionados e, principalmente,
contrários à ideologia e práticas petistas, que apoiamos Bolsonaro,
sabíamos que ele era "fraquinho " e não conseguiria emplacar suas
ideias, tampouco, encarar o toma lá dá cá, a corrupção
e tudo mais que faz parte da cultura nacional há muito. Os primeiros
quatro meses de governo vêm mostrando que a expectativa e a realidade
são muito diferentes e que o buraco é bem, bem mais embaixo. A suposta
necessidade " urgentíssima" de Reforma da Previdência
e outras super-estruturantes como a eleitoral,
política e a tributária, mostram que o presidente e sua equipe terão
muitos problemas pela frente e o afastamento da população são
inevitáveis. Portanto, o crescimento do grupo dos insatisfeitos
e, até, das oposições são apenas uma questão de tempo provocados pela
fraqueza do presidente, da interferência constante dos palpiteiros, como
sua própria família, a começar pelos filhos, especialmente, o tal do 'Carluxo' e da incapacidade de
cumprir com aquilo que prometeu no palanque, qual
seja, diminuir a criminalidade e a corrupção, gerar mais empregos,
manter a economia sob controle, dar ao cidadão o direito à defesa,
acabar com os privilégios nos Três Poderes e tantas outras mudanças que
significariam mais esperança e dignidade para todos os
brasileiros. Têm, ainda, o esfacelamento do staff presidencial e o
abandono da base aliada que, ao que tudo indica, ocorrerá muito em breve
levando ao fim o governo natimorto de Bolsonaro que foi sustentado pelo
falso slogan de um Brasil Acima de Tudo e ........... (nos negamos a colocar Deus nisso).