quarta-feira, 29 de maio de 2019

PAÍS LOTEADO

Tem gente por aí,  principalmente, pessoas que fazem parte do grupo do " quanto pior, melhor", dizendo que a eleição de Bolsonaro dividiu o País.  Tirando a turma referida acima e os outros segmentos que têm os mesmos interesses pessoais com o insucesso do governo - e da maioria deles, seja nos estados, seja nos municípios - aliás,  qualquer um que se baseie na vontade expressa nas urnas, todos sabem que o Brasil está dividido faz tempo. Certo ou errado, esta forma de se fazer e pensar em democracia ( que é muito ruim mas ainda é o melhor que temos) deveria apontar numa mesma direção que é um País de menos desigualdades sociais, que passe por reformas urgentes, necessárias e profundas e onde não se roube tantos "dinheiros públicos", divulgado ou não "pelas mídias". Mas como tudo isto está bem longe de se tornar realidade, as desigualdades permanecem, as reformas sem viés, ideologia, interesses pessoais, toma lá dá cá e tantos outros métodos nocivos prevalecem, a roubalheira continua, todos trazendo consigo as divisões, estados rebelados ( como a maioria do Nordeste) além das manifestações meio sem sentido como as dos dias 26 e 31 onde pretendeu-se (em parte se conseguiu) mostrar o desejo de boa parte da população por mudança na forma de agir e no caráter das instituições mas que deve ser apenas um tiro no pé ou saindo pela culatra pois, gostemos ou não, a própria classe política e a Constituição estão por trás, ao lado, na frente e a proteger as desigualdades, as divisões e a roubalheira que reina em cada canto de um País loteado e entregue às "criminalidades". E às facções.